Startup Custo Zero: dicas para fazer menos virar mais

Milhares de novas empresas foram abertas no Brasil de um ano pra cá, segundo um levantamento do Serasa Experian. Um dos maiores índices de todos os tempos. Mas atenção: para iniciar uma Startup não basta ter uma boa ideia.

Para atrair investidores, é preciso ter um modelo de negócios montado e o projeto minimamente desenvolvido.

E como fazer isso sem capital? Antes de tudo é preciso ter a habilidade de vender sua ideia para atrair parceiros que realmente acreditem no negócio, já que vão precisar trabalhar por um bom tempo sem retorno financeiro.

A escassez de capital pode até ser uma aliada no começo do empreendimento, para que o negócio não perca foco e nem agilidade.

Sua habilidade de encontrar alternativas para colocar seu projeto de pé pode pesar na decisão dos investidores de apoiar o negócio, afinal, como enfatizou o professor do nosso curso Kick Start: criando negócios campeões, Frederico Lacerda, a capacidade de execução é o que diferencia um empreendedor.

Veja abaixo dicas para você contornar os obstáculos iniciais para a sua ideia se materializar e virar realidade!

BUSQUE PARCEIROS

Um parceiro pode estar bem próximo de você. Amigos, familiares, por exemplo, podem te ajudar a desenvolver
um protótipo do seu projeto por um valor muito abaixo do mercado. Nessas horas é uma ajuda super bem-vinda. Você também pode buscar candidatos a sócios do seu negócio – que sejam especialistas, por exemplo, na área de programação e desenvolvimento para o seu site ou marketing e vendas. Você os encontra em eventos de empreendedorismo e até em sites de trabalho freelancer. É importante que estes sócios tenham características complementares as suas.

QUE TAL UM ESCRITÓRIO VIRTUAL?

O home office é a alternativa mais barata, mas ter um endereço comercial é fundamental para alguns negócios. Passa uma imagem mais organizacional e bem estruturada. No início do negócio, sem muitos recursos em caixa, a saída encontrada por muitos é recorrer mesmo ao escritório virtual. Neste tipo de serviço, o empreendedor pode informar o endereço comercial do escritório virtual contratado, que muitas vezes tem endereços em pontos de referência comercial em grandes capitais. Geralmente, os planos custam a partir de R$ 90 reais mensais, podem ser contratados pelo tempo que a empresa precisar, sem necessidade de fiador e ou carta fiança.

RODE EM BETA

No começo toda Startup precisa ter um MVP, sigla em inglês para produto mínimo viável – um protótipo do projeto, já em uso, a ser apresentado aos investidores. É uma versão que possui todas as funcionalidades do produto final, mas ainda sem acabamento. Ou seja, nessa fase você ainda não precisa investir em um design apurado. Como você não conta com uma grande equipe de tecnologia, é interessante abrir uma versão a alguns usuários, para que experimentem o produto e detectem possíveis erros antes mesmo do lançamento. Ao rodar em beta, o empreendedor transmite credibilidade junto a possíveis investidores e clientes, mostrando que o projeto está evoluindo e permitindo a eles avaliar o seu potencial.

DIVULGUE NAS REDES

Você pode usar ferramentas da internet para conseguir uma base de usuários para testar seu aplicativo ou para divulgar seu negócio entre clientes em potencial. Para isso, identifique os principais canais para atingir o seu público – grupos no Facebook, fóruns no Linkedin, blogs ou canais no Youtube – e, depois, use esses mesmos canais para divulgar. Mesmo que o produto não esteja finalizado, as redes sociais podem ser uma ferramenta para anunciar o futuro lançamento , dimensionar o interesse do público e validar o projeto, já que lá você vai encontrar muitos usuários. Além isso, por apenas R$ 10 você já consegue fazer uma campanha no Facebook, impulsionar seu post e chegar a clientes potenciais.

RECORRA A FONTES ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO

Um bom jeito de conquistar capital para sua Startup dar os primeiros passos é inscrever o projeto em um site de financiamento coletivo. Atualmente, as iniciativas de empreendedorismo já ocupam a segunda posição em número de campanhas lançadas nessas plataformas, que cobram comissões de 10% a 15% sobre o valor arrecadado pelos autores dos projetos. Outro caminho é buscar investidores-anjos, que colocam pequenos valores nos negócios em troca de participação acionária e ainda atuam como mentores.

Gostou das dicas? Deixe seu comentário abaixo! ; )