Tudo sobre Métodos Ágeis: o que são e como pode ser o fim dos atrasos em seus projetos?

Quem não conhece algum colega de trabalho que já atrasou algum projeto na data que era para entregar?

E você está com um monte de tarefas por fazer?

Ou aquele projeto definido há um ano e que nunca sai?

E quando o projeto entregue não está dentro das expectativas?

Na sua empresa, há um setor que detesta outro setor e impede trabalhos em equipe?

E qual a solução pra tudo isso?

Gerenciar um projeto ou produto não é uma tarefa fácil. Garantir uma boa visibilidade do que está acontecendo, priorizar as etapas certas e transmitir mensagens claras para toda equipe é sempre um grande desafio.

Por esse motivo, cada vez mais os métodos ágeis e ferramentas de organização tem feito parte de nossa rotina. Wireframes, protótipos, ambientes de testes, entregas de cada etapa em prazos curtos fazem parte dos Métodos Ágeis.

AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS ÁGEIS

Os Métodos Ágeis surgiram na indústria de TI a partir de dores compartilhadas por muitas outras áreas. A falta de comunicação entre clientes e fornecedores, os diversos problemas de definição de escopo e o atraso nas entregas são fatores críticos para um mercado que precisa de velocidade para funcionar.

Em 2001, um grupo de programadores lançou o Manifesto Ágil, pregando uma metodologia que tem como objetivo satisfazer os clientes entregando com rapidez e com maior frequência versões do software conforme as necessidades.

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LEAN

O conceito de Lean – que pode ser traduzido como “enxuto” – é bastante conhecido na gestão e indústria tradicional, e envolve a identificação e eliminação sistemática de desperdícios.

É uma metodologia onde apenas os recursos necessários são utilizados para a realização de um trabalho, etapa ou processo.

Os pilares dessa metodologia são a redução de custos, a melhoria da qualidade, o aumento da produtividade e o compartilhamento da informação.

Inspirado no conceito “lean”, o americano Eric Ries passou os últimos anos combinando ideias de marketing, tecnologia e gestão e criou o termo “Lean Startup”, tema de uma das aulas do curso online Kick Start: criando startups e negócios campeões.

A metodologia de Lean Startup trata a definição do produto mínimo viável (MVP, do Inglês Minimum Viable Product) como um dos marcos importantes no ciclo de vida de um empreendimento. Se pudéssemos quebrar essas três letras em conceitos mais completos, eles seriam:

Minimum: o menor tamanho possível, que possa ser entregue no menor tempo possível.
Viable: uma proposição de valor importante o suficiente para que seu principal cliente adote esse produto, se possível gerando receita.
Product: funcionalidades encaixadas em uma entrega que se assemelhe a um produto coeso e útil.


KANBAN

Do japonês “registro” ou “placa visível”, é uma ferramenta criada com a intenção de elevar o nível de produção a partir de uma representação clara do andamento de processo, geralmente em um quadro organizado por etapas da cadeia de valor.

É bastante utilizado por equipes que já seguem o método Lean. Em TO DO, todos os trabalhos a serem realizados dentro um período de tempo. Em DOING, todas as tarefas que estão em execução. Em DONE, as demandas finalizadas e entregues.

Na década de 1960, a japonesa Toyota criou o sistema Kanban para sinalizar as etapas do processo de fabricação – e  prever gargalos com a falta de uma peça no estoque, por exemplo.

Bastante simples, o Kanban pode ser definido como um sistema visual de cards, que podem ser post-its. Divide-se um quadro branco em três colunas: “para fazer”, “fazendo” e “feito”. Cada post-it é uma tarefa que deve ser movida, conforme o andamento, entre as colunas.


SCRUM

O Scrum é um dos métodos ágeis mais populares.

Para entender o Scrum e sua metodologia, você precisa entender as pessoas e as partes do esquema. A boa notícia é que você não precisa de nenhuma experiência especial ou certificação para começar.

Você não precisa de muito para começar com o Scrum. Você realmente só precisa de um lugar para organizar seus pensamentos, a sua reserva cerebral. Pode ser um software ou mesmo um quadro branco. Você precisa dos diferentes papéis, como o Dono do Produto e o Scrum Master, disse Alexandre Corsi, professor do curso Ferramentas Ágeis e Transformação Digital, que estreia em breve aqui na aprendeai.com.

As ferramentas que você precisa de verdade não são tão impressionantes como os nomes dos papéis envolvidos.

Vamos desvendar as partes que fazem o Scrum acontecer:

O Scrum começa com um Dono de Produto. Esta é a pessoa que representa o melhor interesse do usuário final, e tem autoridade para dizer o que vai fazer parte do produto final ou não.

Esse Dono do Produto é encarregado de fazer o chamado Backlog: uma lista de tarefas e das exigências e necessidades do produto final. Aqui está uma parte importante: O Backlog deve ter uma ordem de prioridade. Esse é o trabalho do Dono do Produto.

Como seria usado o Scrum para projetar um carro? Itens como “Deve ter um motor” estariam perto do topo da minha lista de prioridades, porque o carro não pode funcionar sem ele.

“Deve ser pintado de vermelho” seria uma tarefa menos importante na minha lista de prioridades; ela ainda pode ser importante para mim, mas não é um requisito imprescindível para que o carro possa ser construído.

SPRINT

É o coração do framework Scrum e trata-se, nada mais nada menos, do que um período determinado de tempo. São ciclos pensados para a execução de determinadas tarefas e metas.

Aqui representamos um exemplo do Google, que utiliza a metodologia para buscar soluções em períodos mais curtos.

Sprints menores permitem a previsibilidade, asseguram a inspeção de tarefas e adaptação do progresso em direção ao objetivo, além claro, de um overview sobre tudo que está sendo produzido e entregue.

Ao invés de gastar semanas e mais semanas de desenvolvimento para lançar um produto e só depois conseguir validar se a ideia é boa ou não, você pode usar um atalho: o Design Sprint.

Nesse método, lançado pela Google, inspirado no método tradicional, é possível elaborar e testar praticamente qualquer ideia em apenas 40 horas, sem precisar construir e lançar o produto propriamente dito.

É um método centrado no usuário, interativo, prático e colaborativo. Se baseia em Design Thinking e metodologias ágeis para que as equipes possam criar e prototipar soluções de forma bem rápida.

Resumindo:

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