Como ser bem sucedido em qualquer coisa?

Olha só, caso você esteja esperando por aquela formulinha mágica que é só aplicar e pá-pum, esse artigo não é pra você.

Mas se você topar um rolê firmão, que vai te fazer crescer de verdade e te ajudar a ganhar uma perspectiva nova diante de qualquer desafio, pode seguir o baile, você não vai se arrepender.

Pra começar, quero dividir contigo uma parada que mudou a minha vida. To falando do poder de fazer as perguntas certas.

Pensa comigo, você diante de um baita desafio, daqueles de deixar os cabelos em pé mesmo, dá aquele cagaço básico né, ninguém é de ferro.

Daí você já tá sensível, e fica se perguntando assim “caraca, que azar, por que logo eu? Que que eu fiz pra merecer isso?” Perguntas destrutivas hein, vão te ajudar ou acabar de te afundar?

Por outro lado, no mesmo cenário, você começa a se perguntar – mesmo com medo – “mano, como é que eu resolvo essa parada?” Ou então a mais matadora de todas as perguntas, a que eu sempre uso e divido com vocês agora:

“O que eu faria nesse momento, caso falhar não fosse absolutamente uma opção?”

Diferente né, fala aí… perguntas construtivas, que te colocam pra pensar em soluções, e que te fazem se esforçar pra vislumbrar as saídas possíveis, ainda que elas não estejam latentes, ao invés de só olhar pras barreiras.

Beleza, pra começar então, guarda aí na cachola que você tem que fazer as perguntas certas, e que as melhores são aquelas que te constróem, e não aquelas que te destróem.

Falando de sucesso, tem uma coisa que me incomoda bastante nos dias atuais, que é o fato de geral subir no palco e só dividir a parte boa das histórias.

É tanta coisa feliz e certinha que a gente chega a se sentir um zero à esquerda quando olha pra nossa história – a real mesmo, cheia de atritos, dúvidas, medos, e só depois sim em alguns cenários coragem e triunfos.

Fato é que não dá pra achar que é tudo mil maravilhas, e é daqui que vem a segunda informação importante pra se guardar: sucesso é rolê, não é loteria. Você não ganha o sucesso, você conquista ele com muito ralo, e quer saber? Quanto mais ralo, mais legal, pode crer.

E pra completar os ingredientes desse processo, quero dividir contigo 5 detalhes que não podemos ignorar de jeito nenhum, porque a falta de qualquer um deles pode desandar a receita e deixar o bolo mucho, e eu tenho visto bastante gente “quase chegar lá” justamente pela falta de um, uns, ou de todos eles.

É muito importante pra começar o rolê, ter uma visão clara de onde se quer chegar. Tem que gastar tempo nessa fase, de verdade, porque essa visão é aquele combustível que vai te dar o gás necessário pra seguir o baile quando as coisas começarem a ficar tensas.

A analogia que gosto de usar é a de alguém num rio cheio de jacarés. Caso você olhe pra margem do rio onde você quer chegar, e botar todas as fichas em chegar lá, suas chances de se safar são muito maiores do que se você ficar olhando pros jacarés te cercando na água, é ou não é?

Parece bobagem, mas pensa aí, na hora que o bicho pega, qual é a sua primeira atitude? Reclamar sobre como as coisas ficaram ruins e difíceis, ou meter o pé e ralar o peito pra ver como contornar, ou até mesmo aniquilar, esse obstáculo entre você e seu objetivo?

Daí logo em seguida tem que surgir um senso de comprometimento com essa visão, que seja maior do que qualquer outra coisa na sua mente.

Muitas vezes, comprometimento significa abnegação, troca de prioridades, esforço sobre humano em se atualizar, estudo em torno de novas áreas de conhecimento, e principalmente significa fazer escolhas.

Exemplos bestas aqui só pra ilustrar… já vi gente que estuda no feriado enquanto geral fica de bobeira pra lá e pra cá, que pratica atividade física às 4:00 da manhã enquanto geral tá dormindo gostoso, que vai em meetup ao invés de assistir novela, enfim.

Nada contra curtir o feriado, dormir gostosinho e assistir uma novela boa, mas se você não colocar sua visão no topo da sua lista de prioridades, ela vai ser somente uma visão, pra sempre.

Outro ponto em que insisto muito é na autenticidade. Quando a gente acredita na nossa visão, e se compromete com ela de corpo e alma, não interessa se a trend é outra, se seu colega falou que você tá viajando, se a mídia fala que a ideia é ultrapassada ou se teu chefe fala que você não leva jeito pra coisa.

Delegar a própria vida pra que alguém decida o que você deve fazer com ela é a antítese de comportamento de alguém que deseja materializar sua própria visão.

É meio um lance de não passar batido pelo mundo sabe, de não aceitar o template “nascer, crescer, estudar, trabalhar, aposentar-se e morrer”. Pensa nisso.

Um lance negligenciado nesse percurso, na mesma pegada inclusive da autenticidade, é se manter integro durante o rolê. Estabelecer relações de confiança é uma habilidade surreal e que deve ser desenvolvida por alguém que quer chegar mais longe.

Tá certo que dia após dia a gente vê o pessoal mais interessado em chegar rápido, e por isso abre mão de um monte de coisas que no fim, significam manchas fortes de credibilidade.

Gente comprometida com sua própria visão sabe que é fundamental se manter o máximo possível leal a si mesmo, e aos relacionamentos que o fortalecem, e que portanto podem ajudar no caminho, sempre com foco em chegar mais longe, e não necessariamente chegar mais rápido.

Finalmente, é importante sim desenvolver certo apetite pela competição. Nem que seja consigo mesmo. Sabe aquele lance de querer estar melhor hoje, do que estava ontem?

Não melhor do que alguém, mas simplesmente melhor. Poder olhar pra si mesmo e dizer que aprendeu algo, que progrediu, que mudou alguma coisa que precisava ser mudada?

Em outros casos a competição vai ser com alguém de fora também, claro, mas quer saber? Quando baseada em integridade, a competição é uma baita escola.

Caso você tenha chegado até aqui, que cê acha, vale o rolê?

Eu falei que não seria uma proposta fácil, cê lembra né?

Mas olha só, te desafio a colocar essa receita em prática, pra daí sim você me dizer se é por aí ou não é.

Agora que tal ir lá, e conquistar de vez aquilo que já é seu?

Rodrigo Giaffredo
Agile Transformation 
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