Design thinking: o que é e como usar no dia a dia

“Tudo depende do ponto de vista”. Já ouviu essa frase? Quer você concorde com ela, quer não, uma coisa é fato: na vida profissional, ela é bastante valiosa. Estamos falando isso por conta do Design Thinking, que nada mais é do que a proposta de uma nova forma de olhar as dificuldades trazidas pelos clientes na jornada de trabalho.

De modo geral, esse método se presta a ajudar os colaboradores a solucionar os problemas dos consumidores. Para isso, foca-se os desejos, limitações e necessidades dos usuários. Mas como assim? 

Neste conteúdo, vamos explicar a relevância do Design Thinking, como usá-lo e quais são seus benefícios. Acompanhe!

O que é Design Thinking?

Vamos começar do início: entendendo qual é a definição do método. Para tal, vamos conhecer um pouco da sua história. A metodologia foi criada nos anos 90, por Tim Brown, autor de “Change by Design” e David Kelley, professor da Universidade de Stanford. 

Basicamente, a ideia deles era “decretar o fim das velhas ideias”, por meio do estímulo à perspicácia e à ideação ao abordar problemas. 

Assim, ao usar a criatividade e o conhecimento sobre o público proposto pelo método, os profissionais conseguem usar o Design Thinking para transformar objeções em benefícios para os clientes. Isso é geralmente feito por meio de brainstorms e trabalhos em squads. 

Afinal, todos precisam trabalhar juntos para estudar o mercado, entender as dores dos usuários e desenvolver soluções especificamente voltadas para solucioná-las. Essa é a proposta da metodologia!

Qual a importância do método?

Os profissionais de hoje precisam lidar com muita exigência. Além de terem hard skills de qualidade, possuindo um conhecimento técnico de ponta, eles ainda precisam mostrar que conhecem as soft skills do momento. Assim, não ficam para trás em um mercado tão concorrido!

Na era digital, tudo muda muito rápido. Qualquer insatisfação pode levar o consumidor na direção da concorrência — que costuma estar logo ao lado, especialmente nas redes sociais. Por isso, é fundamental contar com um mindset ágil — que é uma importante soft skill. Com ela, fica mais fácil mapear e entender as dores do público, oferecendo soluções a ele.

Sem dúvidas, o Design Thinking ajuda nessa tarefa. Afinal, permite enxergar e gerar oportunidades testáveis e tangíveis. 

Case

Vamos a um exemplo: em 2017, a água tônica da gigante Antarctica estava com as vendas baixas.

Em busca de aumentá-las, a equipe gestora da marca decidiu pedir ajuda para a Questtonò, uma consultoria internacional de estratégia e design. 

Os especialistas buscaram entender as dores do público-alvo jovem do produto, e descobriram que eles se sentiam inseguros com a transição para a vida adulta.

Então, a água tônica reformulou seu design e adicionou uma frase ao item: “o amargo transforma”. A mensagem fazia uma alusão à importância de aceitar as mudanças difíceis do amadurecimento, pois, no fim, valiam a pena. Deu certo! As vendas subiram e a marca se expandiu.

É importante ter em mente que o Design Thinking nem sempre aborda questões estéticas. Apesar de ser uma abordagem boa para resolver problemas, o método apoia outras formas de levar satisfação aos consumidores.

Quais os benefícios do Design Thinking?

Existem diversas vantagens em pensar fora da caixa e entregar soluções que atingem diretamente as dores do público. Conheça as 5 principais!

Experiência do usuário otimizada

Justamente por focar as demandas atuais do público, o Design Thinking permite a criação de produtos que garantem a satisfação do cliente. Assim, existe uma maior chance de que ele se fidelize à marca.

Criação de uma cultura de sucesso

Com o tempo, o uso do Design Thinking vai se tornando rotina para os colaboradores. Assim, as equipes vão mudando sua forma de pensar — e passam a investir em produtos cada vez mais alinhados à realidade de suas personas. Em consequência, instala-se, sem esforços, uma cultura totalmente centrada no usuário, tida como “a cultura do sucesso” na atualidade.

Redução de custos

Uma vez que os produtos criados são extremamente funcionais para as particularidades dos seus consumidores, eles podem servir de base para projetos novos. Isso reduz o uso de recursos como tempo e dinheiro.

Trabalho com dados

Conforme dito, o Design Thinking anda de mãos dadas com a mentalidade ágil. Logo, ele preconiza o uso de dados, que são essenciais para as empresas da atualidade. Com a informação certa em mãos, todos os setores do negócio se beneficiam!

Maiores resultados

Com clientes cada vez mais satisfeitos, custos gradualmente menores, foco no cliente e uma cultura alinhada com as tendências futuras, não é difícil perceber como esse método amplia os resultados, certo?

A verdade é que o Design Thinking é completo e ideal para as empresas de hoje. É por isso que é tão relevante aprendê-lo, usá-lo e estimular toda a equipe a fazê-lo também!

Como usar o Design Thinking?

Em linhas gerais, o uso do método é dividido em 5 etapas. São elas: empatia: para entender as necessidades verdadeiras do público e criar soluções eficientes, é preciso ser empático e sentir a dor do cliente;

– definição: com as objeções e limitações em mente, é hora de definir os próximos passos para criar o produto perfeito;

– ideação: não tenha medo de usá-la! É ela que trará as melhores soluções para a mesa!

– protótipo: após decidir qual caminho seguir, é o momento de desenvolver um protótipo que atenda a dor do consumidor;

– teste: por fim, é hora de testar, testar e testar! Só após se certificar que a solução é funcional que o resultado deve ser apresentado ao público.

Como é possível perceber, não é difícil usar o Design Thinking para resolver os verdadeiros problemas dos clientes! Porém, isso não significa que qualquer ideia fora da caixa seja suficiente.

É preciso estudar, usar informações de confiança e pesquisar o público e o mercado. Em seguida, com os dados em mãos, produzir algo relevante e que fidelize o cliente!

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