Inteligência emocional: 5 atitudes de quem não tem inteligência emocional e como consertar isso

No passado, era comum que muitos líderes buscassem por colaboradores com alto domínio em suas hard skills. Ou seja, aquelas que são técnicas, que você aprende na faculdade, em cursos e em treinamentos, e que te tornam bom em sua profissão. Por outro lado, os recrutadores e gestores da atualidade estão em busca de uma outra faceta dos profissionais: o domínio das soft skills.

Essas são aquelas relacionadas ao comportamento humano, como criatividade, flexibilidade e inteligência emocional. Inclusive, o estudo The Digital Talent Gap apontou que 59% das empresas entrevistadas sentiam falta dessas soft skills, acendendo um alerta para os profissionais que desejam se destacar. 

Hoje, vamos falar de uma das habilidades mais importantes a serem desenvolvidas pelos profissionais: a inteligência emocional. Acompanhe!

O que é  inteligência emocional?

O termo foi cunhado em 1990, por Peter Salovey e John Mayer. A ideia por trás dele até pode ser simples, mas sua aplicação prática exige treino e autoconhecimento. Afinal, trata-se da capacidade de lidar com emoções, especialmente as envolvidas nas trocas entre duas pessoas.

Em outras palavras, ser emocionalmente inteligente é conseguir administrar bem o que sente e como isso é transmitido a terceiros. Pense na forma com que você lida com sentimentos como empatia, frustração, êxtase e derrota. Então, avalie de que modo essas emoções impactam seu dia a dia.

Qual a importância da inteligência emocional?

Sem dúvidas, essa habilidade é uma das mais importantes da atualidade. Ela ajuda os profissionais a dosarem suas emoções sem que elas tomem conta, garantindo que convivam com seus colegas e líderes da forma mais positiva possível — sem deixar o sentimental tomar as rédeas.

Fazer isso no ambiente profissional, em especial, pode ser uma grande vantagem. Isso porque permite que você se comunique de forma cada vez mais assertiva, além de conseguir resolver problemas com jogo de cintura e evitar falhas.

Porém, é preciso ter cuidado: caso essa soft skill não seja trabalhada corretamente, ela pode ir na direção contrária e gerar situações desagradáveis.

Quais são as 5 atitudes de quem não tem inteligência emocional?

Você deve estar se perguntando: “como saber se eu tenho inteligência emocional? Bem, a resposta é um pouco mais complexa do que parece. Afinal, pede que você tenha uma boa carga de autoconhecimento e autopercepção, além de acesso às ferramentas certas, ensinadas em cursos com os da AprendeAí. Muitas vezes, até mesmo o amparo da psicoterapia pode ser útil no manejo das emoções.

Por outro lado, é possível descobrir se você precisa ou não desenvolver essa habilidade. Assim, pode dar o primeiro passo na conexão entre você mesmo e seus sentimentos.

É importante pontuar que a inteligência emocional é uma soft skill que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, ok? Então, caso perceba que precisa de uma ajuda, não deixe de contar conosco! 

Confira a seguir os hábitos das pessoas que não têm inteligência emocional.

  1. Inconstância

Você provavelmente já se deparou com uma pessoa que muda de humor muito rápido. Quem sabe você mesmo não é assim?

Pois bem! Em graus exagerados, variar as expressões, modos de falar e reações pode demonstrar baixos níveis de inteligência emocional. 

Afinal, estamos falando de alguém que não reconhece ou valida os próprios sentimentos, deixando-os serem expostos e sem controle. 

No fim, quem sofre com a inconstância pode, até mesmo, ferir terceiros sem intenção. É por isso que é tão importante trabalhar cada uma das emoções com as quais você entra em contato, combinado?

  1. Incapacidade de reconhecer fraquezas

Sabe o famoso “não fui eu?”. Aquela pessoa que nunca erra, que joga sempre a culpa de um problema no outro e que não pensa duas vezes antes de culpar o colega por uma situação desagradável? Bem, é provável que ele não seja desonesto. Mas sim, extremamente inseguro e incapaz de se conectar com as próprias emoções. Então, delega-as aos outros. 

E se você se identificar com esse traço, não se desespere! Como já falamos, a inteligência emocional é uma habilidade possível de desenvolver. Isso significa que você poderá não só deixar essa dificuldade para trás, como também melhorar a convivência no ambiente de trabalho.

  1. Indecisão

É claro que existem pessoas indecisas por natureza. Porém, em situações profissionais — em que é muitas vezes necessário tomar decisões com firmeza — esse não é o melhor dos traços. Portanto, os talentos que desejam reduzir essa característica em si, precisam buscar por formas de trabalhar sua inteligência emocional.

  1. Racionalizar tudo o que sentem

Quando falamos sobre o tema, há quem pense que o segredo é racionalizar os sentimentos. Mas não é bem assim. Conforme o próprio nome indica, sentimentos foram feitas para serem sentidos. E se toda vez você tentar trazê-las para o lado lógico das situações, talvez não tome as melhores decisões.

Uma pessoa racional demais pode perder o brilho dos olhos, evitar entrar em contato com sensações empáticas (por achar que é fraqueza) ou deixar de celebrar conquistas importantes. Então, é fundamental entender algo: ser emocionalmente inteligente não é ser excessivamente lógico e analítico. Mas sim saber equilibrar o que sente e usar as emoções ao seu favor.

  1. Não dar vazão à empatia

Sabemos que, muitas vezes, o problema não está na falta de compaixão pelo outro, mas sim em não saber exatamente o que fazer com a sensação. Em uma situação em que você um colega sendo tratado com agressividade, por exemplo, a sensação de impotência — e às vezes até mesmo o medo de sofrer penalidades caso se envolva — podem vir à tona.

Mas quando a inteligência emocional é corretamente desenvolvida, fica mais fácil interferir de maneira natural e bem-sucedida. Então, você poderá decidir quando e de que maneira agir em momentos que pedem por empatia.

Como se livrar dessas atitudes?

E aí, se reconheceu em algum desses comportamentos? Mesmo que não for o caso, pode ser extremamente benéfico aprender a lidar com o que sente com o máximo de flexibilidade, versatilidade e bom senso quanto possível. 

Para ajudar você nessa tarefa, separamos algumas dicas para trabalhar sua inteligência emocional.

-São elas:

-busque identificar o gatilho de cada emoção que sente;

-defina seus principais valores e aja de acordo com eles;
-observe as pessoas e busque entender suas motivações;
-pergunte como o outro se sente;
-ouça o que os outros têm a dizer;
-explique o porquê de suas ações;
-respire fundo antes de agir;
-aprenda a se desculpar;
-pratique o autoconhecimento;
-deixe para tomar decisões muito difíceis com calma e após descansar.

Essas são atitudes simples que podem ajudar você a dar os primeiros passos na busca por inteligência emocional. Porém, sabemos ser mais fácil falar do que fazer. Por isso, pode ser vantajoso começar com o pé direito: contando com a ajuda de especialistas no assunto.

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Vamos juntos?