O nosso cérebro é um hub de conexões, um labirinto complexo com tráfego constante. Ele não funciona de maneira linear, mas sim através da formação de inúmeras sinapses, que são caminhos criados, ampliados, modificados e destruídos o tempo todo.
Essa infraestrutura de conexões é composta por bilhões de neurônios que se comunicam entre si, continuamente, através de rotas em constante transformação.
O cérebro é capaz de, facilmente, categorizar as informações e também achar significados.
O visual ajuda a captar e melhor reter o conteúdo e é aqui que o aprendizado do inglês tem um aliado importante.
Quando acabamos de aprender um vocabulário novo, essa informação vai para a chamada memória de trabalho: ela atua no momento em que a informação é adquirida. A retenção se dá por alguns segundos.
Dependo do grau de importância, ela vai para a chamada memória de curto prazo. Como o próprio nome diz, grande parte das informações é descartada em um curto período de tempo.
O que for considerado importante e o que for emocionalmente marcante – sejam situações e conteúdos felizes ou traumáticos – passam para a memória de longo prazo. Nela, as informações podem ficar por semanas, meses ou até por uma vida toda.
No caso do aprendizado de um idioma como o inglês, o grande desafio está em transferir as informações que estão na memória de curto prazo para a de longo prazo.
A retenção dessas informações no cérebro permitirá a automação e, com ela, a desenvoltura e velocidade desejadas na comunicação oral.
A prática constante é a base para chegar na memória de longo prazo e automação. Tudo aquilo que aprendemos e não utilizamos é descartado pelo cérebro.
Ele não tem condições de armazenar tudo o que vemos, é uma espécie de mecanismo de defesa que busca o seu bom funcionamento e a economia de energia.
Uma técnica que pode aumentar essa capacidade de retenção no estudo de idiomas é o visual thinking (pensamento visual), ferramenta utilizada para organizar o conhecimento a ser adquirido, nossos pensamentos e para melhorar nossa forma de pensar, comunicar e assimilar um conteúdo.
Para entender melhor como usar o pensamento visual, vale a pena conhecer as ideias do Lucas Alves, em nosso curso Visual Thinking. Lá, ele também indica diversos autores do Pensamento Visual.
“O pensamento visual é uma forma de ampliar o seu repertório e a capacidade de ir além do mundo linear da comunicação escrita e entrar no mundo não-linear de complexas relações espaciais, redes, mapas, infográficos e diagramas”, diz Gray.
O pensamento visual sintetiza o conhecimento e pode fazer a diferença no aprendizado do inglês ou qualquer outro idioma estrangeiro. Quer descobrir como?
Confira abaixo algumas sugestões de vocabulário do Visual Thinking para você utilizar estes elementos ao estudar o inglês e outros idiomas: