5 motivos para usar o Design Sprint e não ficar para trás

Uma das perguntas que mais me fazem é: por que eu deveria usar o Design Sprint em meus projetos?

Posso dizer que: já coordenei vários sprints e posso dizer que cada uma dessas experiências para buscar por soluções, resolver problemas durante o desenvolvimento de projetos foram incríveis, cada uma melhor que a outra.

Como já falamos aqui, para ilustrar, cada dia da sprint é focado em um objetivo específico:

O que eu gostaria de deixar aqui, são os benefícios, os diferenciais, os motivos do porquê você deveria dar uma chance para o Design Sprint.

As 5 melhores coisas sobre Design Sprint:

1) Multidisciplinaridade

Isso significa que geralmente o projeto é fatiado em várias etapas e cada uma dessas partes é delegada a uma pessoa da equipe. A conexão entre as partes se dá por um “passar de bastão” e as decisões geralmente são tomadas pela figura do chefe.

Durante o Design Sprint isso não deve acontecer. Experimente juntar na mesma sala um time multidisciplinar e dê a eles um desafio em comum. Você verá que de lá surgirão ideias brilhantes.

Isso acontece porque a etapa de criação/ideação é feita coletivamente durante a sprint, os rótulos e a hierarquia não importam mais, pois quando todos colaboram, todos tornam-se co-criadores.

2) Validação com usuários reais

Esta etapa é quando percebemos que o usuário não entendeu aquela ideia fantástica, é quando observamos que ninguém leu aquele texto e nem interagiu com aquele botão bonito.

Ver o trabalho sendo julgado ao vivo pelos usuários é uma tarefa difícil e algumas vezes torturador, mas só se torna frustrante se você não for capaz de extrair bons feedbacks. Todo erro apontado, é uma chance para aperfeiçoar o seu projeto.

Importante dizer que não há necessidade de prototipar e testar tudo. O ideal é que se foque nas ideias mais inovadoras, aquelas que mostram o diferencial do projeto e que sejam mais incomuns aos usuários.

3) Eficiência

Uma das premissas que o próprio termo Sprint sugere: arrancada, velocidade, aquela parte da corrida em que você dá um gás final.

Mas, ao contrário do que possa parecer, não tem nada a ver com trabalhar na correria e sim remover todas as barreiras que possam atrasar e “burrocratizar” a validação de uma ideia.

O objetivo não é ser perfeccionista, aqui se vale a ideia de errar rápido e aprender rápido.

4) Muito mais colaboração

Este é, em minha opinião, um dos principais pontos positivos. O processo de criação é feito em conjunto com o cliente, principalmente nos dias de desenhar e decidir. Adicione na mesma sala, uma equipe tão multidisciplinar quanto a sua, só que trazida pelo cliente.

Sendo assim, a dinâmica trazida pelo Design Sprint é muito mais rica e frutífera que os tradicionais modelos de briefing + brainstorm, pois todos botam a mão na massa, através de uma dinâmica que promove a colaboração ativa dos participantes e expões as ideias de forma concreta, sem perder tempo com perguntas e respostas padronizadas e sem gastar horas pensando em soluções mirabolantes que só ficam no campo das ideias.

5) Não há espaço para egocentrismo

Não há espaço para egocentrismo, as ideias não são exclusividade daqueles que falam mais alto e o melhor caminho não é aquele decidido somente pelo chefe.

Todos desenham e explicam suas ideias, todos debatem sobre cada uma das ideias expostas e todos votam naquelas que acharam mais interessantes.

Ao final desse processo, são destacadas as ideias mais votadas, concretas e factíveis que se propõem a resolver os principais desafios de design do projeto em questão.

Gustavo Vieira